Existem muitas estratégias para tirar a chupeta de uma criança, como incentivar a troca do acessório por um brinquedo, ou combinar de entregar para o Papai Noel ou o Coelhinho da Páscoa. Há também quem fure a chupeta para que ela perca o efeito de sucção e se torne sem graça para a criança.
Porém, uma matéria do site Universa mostra uma forma mais gentil de levar esse processo: o “deschupete” ou “desábito da chupeta”, que é diferente de tirar a chupeta da criança.
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O método é explicado pela psicóloga Nanda Perim, que é autora do livro “Quando Dei Tchau Para Pepê“. Para a profissional, o desábito da chupeta deve ser feito em partes.
É preciso, primeiro, não oferecer a chupeta e nem deixá-la disponível o tempo todo, mas também não negar quando a criança realmente precisar dela. Em segundo lugar, ela aconselha os pais a contarem histórias que tratem de deixar alguma coisa para trás, para que a criança entenda o conceito de de desapegar de algo, como um brinquedo que não desperta mais o interesse dela.
A psicóloga também orienta que os pais procurem diferentes maneiras de acalmar uma criança na hora do choro, para que ela não dependa do acessório sempre que estiver triste, cansada ou com alguma outra angústia.
Outra dica é fazer o processo do deschupete primeiro durante o dia, e depois à noite, assim como costumamos fazer com o desfralde.
Quanto as estratégias mais comuns de retirada da chupeta, como oferecer um brinquedo em troca, Nanda Perim diz que não é muito fã de tais técnicas. Isso porque a criança quase sempre vai aceitar o brinquedo, sem entender realmente as consequências dessa escolha. E aí, quando ela se arrepender da escolha, os pais ficam em uma sinuca de bico: devolver a chupeta ou aguentar firme e deixar a criança sofrendo com a falta do acessório?
Ou seja, para a psicóloga, o deschupete deve ser um processo gradual e uma escolha da criança, com um empurrão dos pais.
Leia a matéria completa no Universa.