Na tarde da última terça-feira (6), o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou por unanimidade um parecer que permite a continuidade do ensino remoto até dezembro de 2021.
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Segundo o texto, as atividades presenciais devem ser retomadas de forma gradual e salienta que cabe à família, em acordo com a escola e a normatização do sistema, definir se o estudante continua no ensino remoto ou não.
Para anos iniciais, considerados “etapa de alfabetização”, as escolas poderão propor processo próprio de avaliação formativa ou diagnóstica.
A proposta ainda sugere a adoção do “continuum escolar”, abrindo a possibilidade para as redes pública e privada à fundirem os anos escolares dos alunos, para que concluam o conteúdo que ficou prejudicado esse ano.
Além disso, houve a sugestão de que as escolas não reprovassem os estudantes. A relatora da proposta, Maria Helena Guimarães, argumentou que a medida é importante para evitar evasão, mas que é opcional e cabe a cada sistema de ensino.
Segundo reportagem de O Globo, Luiz Roberto Curi, presidente da comissão que elaborou o parecer, o prazo previsto era até julho, mas o CNE resolveu estender para dezembro como uma medida de cautela, por conta da demanda de diversos entes.
O texto ainda precisa ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC).