A escola do seu filho detém uma infinidade de dados sobre ele. A nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) irá readequar como esses dados são administrados. Reportagem do Uol, esclareceu o que muda com a nova lei.
LEIA TAMBÉM:
- Pai processa YouTube para proteger seus filhos
- Reabertura de escolas em SP amplia risco de covid-19 para 340 mil idosos
- Homem-Pateta: polícia alerta pais sobre perigo no Facebook
Os pais e responsáveis deverão entrar em contato com a pessoa responsável pelos dados do seu filho na escola para acompanhar o tratamento dessas informações.
Para isso, o Cieb (Centro de Inovação para a Educação Brasileira) criou em parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) um manual de proteção de dados pessoais. O documento é voltado especificamente para as escolas e secretarias de educação que estejam se adequando à LGPD.
Lúcia Dellagnelo, diretora-presidente do Cieb, afirmou que as tecnologias geram informações que podem ser usadas para o bem da análise de dados educacionais, mas também para outros fins comerciais, que não necessariamente são do interesse das crianças e dos adolescentes.
Os pais precisam prestar atenção em quais informações estão sendo solicitadas pela escola e com que finalidade. Além disso, desde o contrato de matrícula, a questão do consentimento deve estar clara.
Com a LGPD, a escola vai precisar criar uma estrutura que restrinja o acesso à base de dados não só de alunos, mas de responsáveis e dos professores. Ou seja, não é todo mundo que vai poder conferir a lista de presença do seu filho e dados ainda mais sensíveis, como origem racial ou étnica, religião, renda e situação socioeconômica da família.