Filme 'Lindinhas' está sendo atacado por quem não o assistiu, diz colunista - Cabeça de Criança

Filme ‘Lindinhas’ está sendo atacado por quem não o assistiu, diz colunista

Filme 'Lindinhas' está sendo atacado por quem não o assistiu, diz colunista



Filme 'Lindinhas' está sendo atacado por quem não o assistiu, diz colunista
Imagem: Netflix/Divulgação

O filme “Lindinhas”, disponível na Netflix, está sendo atacado por quem não o assistiu, afirma Tony Goes em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. Segundo ele, o longa-metragem, que gerou polêmica nas redes sociais, é contra a erotização das crianças, ao contrário do que alegam internautas conservadores.

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Promovendo as hashtags #pedoflix e #CancelNetflix no Twitter, internautas acusam a Netflix de promover a pornografia infantil com a exibição do filme “Lindinha”, da diretora francesa Maïmouna Doucouré, e pedem boicote à plataforma de streaming. Quase 600 mil pessoas já assinaram uma petição online para que o filme seja retirado do catálogo.

A polêmica começou antes mesmo do lançamento do filme com a divulgação de um pôster, no qual aparecem quatro meninas vestidas com roupas curtas e justas e dançando em poses sensuais. A descrição da trama, sobre uma garota que “começa a explorar sua própria feminilidade, desafiando as tradições de sua família”, também gerou repercussão negativa.

A histeria coletiva foi tamanha que a cineasta Maïmouna Doucouré recebeu ameaças de morte pela internet. “A suprema ironia é que ‘Lindinhas’ é contra a erotização precoce das meninas. A mensagem do filme é claríssima para quem o viu”, diz o colunista.

No filme “Lindinhas”, a protagonista Amy (Fathia Youssouf) se junta ao grupo de garotas populares do colégio, que formam um grupo de dança pop, em uma tentativa de escapar da opressão de sua tradicional família muçulmana e, assim, fugir do mesmo destino da mãe, uma imigrante do Senegal.

“A diretora Maïmouna Doucouré não explora o corpo de suas jovens atrizes em momento algum. O que ela quer é denunciar uma sociedade que transforma meninas em objetos sexuais antes mesmo delas se tornarem mulheres”, reforça Tony Goes.

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