Pesquisadores descobrem o “segredo” da imunidade conferida pelo leite materno - Cabeça de Criança

Pesquisadores descobrem o “segredo” da imunidade conferida pelo leite materno

Pesquisadores descobrem o “segredo” da imunidade do leite materno



Pesquisadores descobrem o “segredo” da imunidade do leite materno
Imagem de seeseehundhund por Pixabay

Todo mundo sabe que amamentar é benéfico para o sistema imunológico do bebê. Mas um novo estudo revelou o “segredo” da imunidade conferida pelo leite materno aos bebês. Segundo o site IFL Science, pesquisadores da Escola de Medicina de Hannover (MHH) e da Universidade de Bonn encontraram concentrações extremamente altas das proteínas alarminas no leite materno e nos bebês amamentados.

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Acredita-se que essas proteínas tenham um papel importante no desenvolvimento do sistema imune intestinal da criança. “Alarminas são o ‘ouro’ do leite materno. Essas proteínas evitam doenças de colonização intestinal perigosas que podem levar a envenenamento do sangue e inflamação intestinal”, explicou a professora doutora Dorothee Viemann, da clínica da MHH para Pneumologia Pediátrica, Alergologia e Neonatologia.

À medida que um recém-nascido amadurece, o mesmo ocorre com as bactérias em seu intestino. É um processo que ajuda a criança a construir um sistema imunológico contra patógenos nocivos. Nesse contexto entram as alarminas, de acordo com os cientistas.

Depois de estudar 517 amostras de fezes de bebês e medir o nível de proteínas, os pesquisadores descobriram que as alarminas regulam o desenvolvimento de uma variedade saudável de micro-organismos no intestino por meio de interações com células do sistema imunológico. É esse microbioma que evita o aparecimento de doenças gastrointestinais.

Esses resultados podem ajudar na produção de fórmulas e suplementos mais eficazes em caso de substituição do leite materno. “A suplementação com essas proteínas pode ajudar o desenvolvimento de recém-nascidos que não produzem alarminas suficientes ou não recebem proteínas suficientes no leite materno. Isso poderia prevenir uma série de doenças, como inflamação intestinal crônica e obesidade”, disse a especialista.

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