A partir de 7 de outubro, as escolas públicas e privadas da cidade de São Paulo serão reabertas aos alunos para atividades extracurriculares. A confirmação foi feita pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) nesta quinta-feira (17). Já a definição sobre a retomada das aulas presenciais para crianças e adolescentes de até 17 anos só deve ocorrer em novembro.
LEIA MAIS:
- Pais poderão decidir se filhos voltam ou não à escola em São Paulo
- Governo de SP pagará adicional a professor que der recuperação nas escolas
- Como montar um espaço de estudos ideal para crianças e adolescentes em casa
“Vamos continuar a realizar os inquéritos tanto de adultos quanto de crianças para poder avaliar e manter essa mesma linha ou de ter outra posição a partir de 3 de novembro”, disse o prefeito em coletiva de imprensa virtual.
A presença dos alunos nas escolas para as atividades extracurriculares é opcional, e as instituições de ensino devem receber até 35% dos estudantes nas unidades particulares e 20% deles nas municipais. O limite foi estabelecido pelo governo estadual.
O cronograma do ano letivo segue sem definições. “Ainda não dá para falar disso, é prematuro, qualquer questão levantada agora seria não embasada tecnicamente, mas nós vamos, sim, lançar mão de todas as estratégias possíveis para dar tranquilidade aos pais, estudantes e professores de que nós recuperaremos toda a aprendizagem”, afirmou o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano.
Embora sem data definida, os alunos em anos de conclusão de ciclo serão tratados como prioridade na volta às aulas presencias. “Iniciaremos, quando pudermos retornar presencialmente, pelo terceiro ano Ensino Fundamental, pelo sexto ano do Ensino Fundamental, pelo nono ano do Ensino Fundamental e pelo terceiro ano do Ensino Médio. Há uma razão pedagógica para isso. No ano seguinte, esses alunos estarão mudando de ciclo, tornando a recuperação das aprendizagens mais difíceis”, disse o secretário.
Nesta quinta-feira, Bruno Covas anunciou também a volta às aulas presenciais e regulares nas universidades da capital paulista, atendendo até 35% dos estudantes. Além disso, o prefeito apresentou os dados da terceira e última etapa do inquérito sorológico realizado em alunos de São Paulo: 16,5% das crianças de 4 a 14 anos possuem anticorpos para o novo coronavírus.