O ano letivo de 2020 é um ano atípico, com a pandemia do coronavírus, escolas fechadas e aulas a distância. Uma das principais preocupações dos pais é a possibilidade dos alunos serem reprovados caso não tenham bom desempenho ou frequência suficiente. De acordo com o Estadão, a recomendação do Conselho Nacional de Educação (CNE) é de que se evite a reprovação escolar, em função da situação atípica de aprendizagem na pandemia.
LEIA TAMBÉM:
- Pandemia: parecer de Conselho CNE prevê ensino à distância até 2021
- Conselho Nacional de Educação libera ensino remoto até 2021
- Escolas estaduais de São Paulo se preparam para volta às aulas gradual
O ensino remoto e a dificuldade no sistema de avaliação foram algumas das razões para que houvesse uma flexibilização nos modelos de provas e regras pelas escolas e faculdades.
Porém, na rede estadual paulista, o Secretário da Educação, Rossieli Soares, já avisou que os alunos que deixarem de entregar o mínimo de atividades poderão ser reprovados. Mas ainda não está definido se poderá haver retenção por baixo desempenho.
O Ministério da Educação (MEC) não tem uma resolução sobre o assunto e a resolução do CNE ainda não foi homologada, que recomenda que redes de ensino e colégios evitem aumento da reprovação de estudantes em 2020, para não haver aumento na evasão dos alunos. A decisão cabe, portanto, a cada escola ou rede de ensino, ou seja, a reprovação não é proibida.
