O governo de SP pagará adicional a professor que der recuperação presencial aos alunos nas escolas estaduais a partir do dia 8 setembro, segundo o jornal Folha de S. Paulo. O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, admite também a possibilidade de contratar professores extras para a reabertura das instituições de ensino.
LEIA MAIS:
- Mais de 64% das crianças infectadas com covid-19 em São Paulo são assintomáticas
- Governo de SP adia retomada das aulas presenciais para 5 de outubro
- Coronavírus: como higienizar o ambiente em época de pandemia?
O retorno das atividades presenciais ocorrerá de maneira gradativa. Em um primeiro momento, as salas de aula terão no máximo 20% dos alunos no caso das escolas estaduais e 35% nas municipais e particulares.
A presença dos estudantes é opcional, com prioridade para os jovens quem não possuem acesso a computador e internet ou tenham dificuldade de aprendizado. As turmas em fase de alfabetização (1° e 2° ano do ensino fundamental) e conclusão de ensino (5°, 9° e 3° ano do médio) também serão priorizadas.
Sete atividades estão previstas: reforço e recuperação; acolhimento emocional; orientação de estudos e tutoria pedagógica; plantão de dúvidas; avaliação diagnóstica e formativa; atividades esportivas e culturais e utilização de laboratórios de tecnologia para estudo e acompanhamento das aulas online.
Profissionais que fazem parte do grupo de risco estão dispensados das atividades presenciais em setembro. Cada unidade escolar deve seguir as medidas sanitárias – uso obrigatório de máscara, distanciamento social e higienização com álcool gel – e haverá um comitê, formado por um gestor, um professor e um representante de pais e alunos, para monitorar os protocolos.
Para o governo de SP, o retorno gradual das atividades nas escolas será uma oportunidade para aprimorar os protocolos contra a covid-19 até a retomada oficial das aulas, prevista, por enquanto, para o dia 7 de outubro.