Um estudo da Academia Americana de Pediatria e da “Children’s Hospital Association”, divulgado pelo G1, apontou que mais de 97 mil crianças tiveram covid-19 no fim de julho nos Estados Unidos. O alto número de infecções no período foi registrado mesmo com as escolas fechadas.
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Alguns Estados americanos, como Indiana, Kentucky, Mississippi, Georgia e Tennessee, retomaram as aulas presenciais no início de agosto. No entanto, a maioria continua com as atividades remotas ou adotou um sistema híbrido, mesclando ensino a distância e presencial.
Pais, responsáveis e professores temem os riscos de contaminação na volta às aulas. Estudos mostram que crianças mais velhas e adolescentes transmitem covid-19 como adultos e que crianças pequenas têm uma carga viral mais alta de coronavírus do que adultos.
Além disso, um surto de covid-19 em um acampamento de verão na Geórgia, nos Estados Unidos, mostrou que crianças também são vulneráveis ao contágio, ainda que, na infância, a probabilidade de desenvolver um quadro grave de covid-19 seja menor.