De acordo com dados do Ministério da Saúde, 286 crianças e adolescentes de 0 a 19 anos foram diagnosticados com a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica associada à covid-19. Dentre eles, 21 vieram a óbito, e 12 tinham entre 0 a 4 anos.
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A doença é caracterizada pelos sintomas de febre persistente, diarreia, dor abdominal, náuseas e vômitos, pressão baixa, conjuntivite, manchas no corpo, entre outros, e se manifesta dias ou semanas após a infecção pelo covid-19.
Segundo reportagem de O Globo, O Rio de Janeiro é o estado com maior número de casos: 46 casos (16% do total) e seis mortos (28,5%). Em segundo lugar, vêm o Ceará com 41 registros e dois óbitos. São Paulo possui 33 registros e três óbitos, Pará possui 29 registros e cinco óbitos e Distrito Federal possui 27 casos e um óbito.
Apesar das crianças serem menos afetadas pelo vírus, com chances 44% menores de contrair a doença em comparação a adultos e, se infectadas, tem chances maiores de serem assintomáticas ou terem sintomas leves, a síndrome levanta um alerta em relação à vulnerabilidade das crianças com a covid-19.
Os primeiros registros da síndrome no Brasil foram em julho de 2020, três meses após os registros da doença no continente europeu.