Mãe de Alícia e Lara, a atriz Samara Felippo abriu o jogo durante entrevista ao programa “Sensacional”, de Daniela Albuquerque, e falou sobre a pressão da sociedade sobre as mulheres e a imposição em ter filhos como forma de realização.
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“Não sei se fui mãe por uma vontade minha, própria, genuína, de criança ou por uma imposição da sociedade de que a mulher precisa ter filhos para se sentir realizada independente do futuro que ela sonha para ela”, analisou.
A atriz lembra as “cobranças” da mãe para se tornar avó, entre outros aspectos, que a levaram a “sucumbir à maternidade”. “Não sei se eu não tivesse nenhum tipo de pressão se eu escolheria ser mãe”, reconheceu. Mas Samara Felippo enfatiza o amor incondicional pelas filhas, de 11 e 7 anos, e a importância da maternidade em seu processo de amadurecimento.
“Sou realizadíssima. Alícia e Laura me ajudaram a furar minha bolha, mas não sei se as meninas são induzidas a achar que só tendo filhos conhecerão o amor de verdade, só tendo filhos serão plenamente realizadas do que lutando por outras coisas”, afirmou.
Samara Felippo também contou durante o programa, como relatou a revista Quem, que se sentia culpada por ter escolhido dar à luz por cesáreas. “Eu, Samara, tive duas cesáreas bem desnecessárias. Me culpei durante muitos anos por ter sido desinformada, por não ter ido atrás de apoio, por não ter ido atrás de outros profissionais que tivessem esse caminho para mim”, desabafou.
Ela diz conversar abertamente com as filhas sobre as dificuldades enfrentadas na gravidez: os pés inchados, a impossibilidade de dormir de bruços. “Não me achava bonita, não me achava sexy, me achava pesada”, admite a atriz, que teve depressão pós-parto depois do nascimento da caçula e da separação do marido, o jogador de basquete Leandrinho.